Mesmo com pandemia, 2021 deve bater recorde de financiamentos
Em meio a uma das maiores crises sanitárias da história, ninguém ousaria dizer que 2020 seria um ano para se quebrar recordes, mas foi isso que aconteceu com o setor imobiliário, que registrou durante esse período um crescimento de 58% quando comparado ao ano anterior. Mas como isso foi possível?
Desde 2018 o setor vinha sendo beneficiado com cortes progressivos na taxa básica de juros, mas foi somente no início de 2019 com o empurrão provocado pelas medidas de mitigação dos efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus que o setor deslanchou.
Com credito barato, taxas mais baixas e adesão em massa do home office houve uma deflagração na busca por imóveis maiores e mais afastados dos centros urbanos.
Qual a expectativa para 2021?
Com a manutenção da taxa básica a níveis históricos, a previsão é de que o setor experimente outro ano recorde. Segundo os dados da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o financiamento imobiliário com recursos da poupança deve crescer 27% em 2021 em relação a 2020, utrapassando o recorde da série histórica, como mostra a imagem abaixo.
Imagem 1: Projeção de crescimento do setor imobiliário em 2021.
Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, esse crescimento não será barrado pela falta de crédito no mercado, assim como não foi no ano passado.
Agora é o momento certo para adquirir um imóvel?
Com a Selic dando claros sinais de que aumentará em breve, a orientação dos analistas é que não convém esperar muito. Se o interessado tiver condições, a hora é essa.
O mercado imobiliário para 2021 dá oportunidade de comprar ainda com preço defasado e boas condições de crédito. Mas de também garantir um bom retorno mais adiante quando a alta próxima dos preços.
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