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COMO O CRÉDITO RECORDE PARA O SETOR DE IMÓVEIS IMPACTA A ECONOMIA?

Para se abastercer, construção civil movimenta outras indústrias e gera milhões de empregos

Responsável atualmente por 16% do PIB brasileiro, o setor da construção civil funciona como um importante “motor” econômico, com grande capacidade de movimentar a economia, gerar riquezas e empregos.

Em geração de empregos a construção civil é a atividade mais importante do país. Atualmente, mesmo sem estar funcionando a pleno vapor, responde por aproximadamente 3,5 milhões de empregos no país, ou 6% do total.

Outra vantagem da construção civil é o fato de ser um setor econômico praticamente nacionalizado, isto é, apenas 2% do total dos insumos (materiais, equipamentos e serviços) utilizados na construção são importados. Isso significa que a construção civil pode se desenvolver sem depender da situação da economia mundial, e também que seu crescimento não vai acarretar aumento de gastos com importações para o país.


Aumento de crédito vem sendo decisivo para retomada econômica


No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera com recursos das cadernetas, as concessões de crédito subiram 44% em 12 meses, até setembro, atingindo quase R$ 103 bilhões. Outros dados do Banco Central mostram que em igual período aumentou em 10,3% o estoque das operações de longo prazo de financiamento de imóveis a pessoas físicas, para R$ 689,6 bilhões.

Só em São Paulo, foram lançadas cerca de 17 mil unidades e as vendas se aproximaram de 16 mil moradias. O fator mais relevante para o vigor do segmento é o juro módico, ajudado pela disputa dos bancos, inclusive a Caixa Econômica Federal, por tomadores. Como notou o presidente do SecoviSP, Basílio Jafet, “mesmo em meio a uma pandemia histórica, que influenciou a economia e o comportamento da humanidade, os números de 2020 nos deixam atrás somente dos resultados de 2019, ano em que foram lançadas 65 mil unidades e comercializadas 49 mil unidades”. No ano, a entidade estima que as vendas se situem entre 40 mil e 45 mil imóveis.

A dinâmica favorável do mercado de imóveis dá impulso ao emprego e ao investimento e empurra para cima a economia em um momento tão crítico como o país vem enfrentando agora em decorrencia da pandemia provocada pelo coronavírus.


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