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Queda histórica na taxa Selic: O que vem por ai?

Cenário de juros caindo e inflação estável é favorável para novos financiamentos imobiliários


A concorrência entre os bancos e a pressão para a redução das taxas de crédito imobiliário devem crescer com os recentes movimentos da Caixa Econômica Federal (CEF) e com a nova queda histórica da Selic, de 3,75% para 3% ao ano, anunciada pelo Copom. Seria esse um bom momento para encontrar a melhor oferta?

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) esse é o momento ideal para sair do aluguel por conta da redução nas taxas de juros. Somente em abril, os financiamentos para compra e construção de imóveis no País atingiram R$ 6,7 bilhões, uma alta de 22,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O resultado de abril sugere que a crise do novo coronavírus ainda teve impacto muito pequeno ou até mesmo neutro sobre o setor de crédito imobiliário, avaliou a associação. Isso porque o volume de empréstimos concedido em abril – o primeiro mês completo sob isolamento social – foi semelhante ao registrado nos dois meses anteriores.

Os empréstimos entre janeiro e abril atingiram R$ 26,95 bilhões, um avanço de 27,9% em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. Segundo a Abecip, isso indica que a quarentena teve pouca influência na atividade do setor. No acumulado dos últimos 12 meses até abril, os empréstimos somaram R$ 84,59 bilhões, alta de 33,9% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis no País atingiram R$ 6,7 bilhões em abril, alta de 22,6% em relação ao mesmo mês do ano passado


Oportunidade de investimento


Para quem já vinha se preparando para comprar um imóvel, seja para morar ou investir, e possui reserva financeira para manter os planos, as condições de financiamento hoje são vantajosas e há oportunidades a serem avaliadas, incluindo as novidades nas diferentes linhas (taxas corrigidas pela TR, pelo IPCA e ainda prefixadas). Além da queda da Selic, o Brasil apresenta hoje um cenário de baixa rentabilidade da poupança e da renda fixa, alta volatilidade no mercado de ações e subida dos preços dos imóveis em ritmo abaixo da inflação.

A queda estrutural da Selic ajudou a intensificar a competição entre os bancos, a destravar a portabilidade do crédito imobiliário e acelerou a entrada de mais fundos. Além disso, com a Caixa Econômica criando produtos que aproximam o mercado de financiamento imobiliário do mercado de capitais e gerando diversificação, a procura por informações e o fomento a esse mercado cresceram.


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