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VENDA DE IMÓVEIS DISPARA COM JUROS MENORES E ALTA DEMANDA

Hora de aproveitar é agora, preços podem aumentar nos próximos meses

Com taxa Selic a 2% e demanda retraída dos últimos anos, o setor registrou o melhor resultado mensal desde maio de 2014; por outro lado, os preços podem subir. No último trimestre móvel, encerrado em julho, as vendas de imóveis cresceram 25% em relação ao igual período do ano anterior, de acordo com o indicador mensal publicado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Apenas no mês de julho, o número saltou 58%, na comparação com o mesmo período de 2019, o melhor resultado mensal desde maio de 2014.

O bom momento do setor é reflexo de uma série de fatores, como a demanda retraída dos últimos anos e a busca da população por um imóvel que proporcione melhor qualidade de vida. Mas, foi o cenário surpreendente de juros baixíssimos que mais estimulou os negócios do setor, seja para os investidores ou para as famílias que buscam realizar o sonho da casa própria.

A taxa Selic a 2% — o menor patamar da história –, somada às reduções das taxas de financiamento dos grandes bancos, atraiu os compradores para os estandes de vendas, mesmo no meio de uma pandemia. A Caixa, por exemplo, reduziu no começo de outubro o piso de financiamento imobiliário para 6,25% ao ano, com teto em 8%, mais a taxa referencial (TR). Com a mudança, a parcela inicial da prestação pode cair cerca de 25%. O grande déficit habitacional do Brasil, hoje de 7,8 milhões de moradias, também mostra que a demanda estava reprimida nos últimos anos.

Ainda projetando os próximos meses, a cidade de São Paulo registrou um recorde na concessão de alvarás para a construção de novos empreendimentos. Foram 973 autorizações de setembro de 2019 a setembro de 2020, o maior índice desde 2000, quando se iniciou a série histórica da Abrainc. Os alvarás têm potencial para gerar 73 bilhões de reais em investimentos ao longo da execução dos projetos, o que inclui a geração de novos postos de trabalho.

Esse crescimento mostra que as incorporadoras estão confiantes em colocar novos empreendimentos no mercado. "O setor tem sido um dos destaques positivos no período da pandemia”, defende Luiz Antonio França, presidente da Abrainc. Somente em agosto, o setor contratou 50.489 trabalhadores formais em todo o país, o que contribuiu fortemente para o saldo positivo de 249.388 postos de trabalho com carteira assinada no período.


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